segunda-feira, 25 de novembro de 2013





Como esse é meu primeiro post aqui, decidi falar sobre algo que eu realmente amo: Divergente.
Pra quem não sabe, Divergente é uma trilogia, escrita por Veronica Roth. Confesso que comprei esse livro porque me senti atraída pela capa, achei linda e já tinha ouvido falar sobre. Eu comecei a ler e não consegui parar, a cada página eu me surpreendia cada vez mais e mais com o livro, eu me envolvi de uma forma que eu nunca tinha me envolvido com qualquer outro, com exceção de Harry Potter, minha outra paixão. No Brasil, só foram lançados Divergente e Insurgente, Allegiant ou Convergente só será lançado no ano que vem, infelizmente, porque eu já estou louca! 
O livro é narrado em primeira pessoa, o que faz com que você se torne a pessoa, faz com que você realmente viva a personagem. Possui 504 páginas e eu li em um dia e meio, pra vocês terem noção do quanto eu me envolvi, e não me cansei em nenhum momento. Tentarei não dar muitos spoilers.
Eu vou colocar a descrição do livro feita pela editora e depois eu dou a minha descrição e o que eu achei sobre esse livro magnífico.
    "Beatrice Prior tem 16 anos e está prestes a enfrentar o momento mais importante de sua vida, a Cerimônia de Escolha, quando decidirá à qual das cinco facções em que a sociedade é dividida irá passar o resto de seus dias: Abnegação, Amizade, Audácia, Erudição ou Franqueza. A opção significa continuar com sua família ou abandoná-la para sempre, um dilema que todos os adolescentes têm de enfrentar. Quando o teste de aptidão aponta um resultado inesperado – Divergente –, Beatrice se vê forçada a encarar uma realidade para a qual talvez não esteja preparada. Mas Tris, o nome que ela assume quando se junta à Audácia, fará de tudo para sobreviver à sua nova e violenta facção.   Na Chicago do futuro onde Beatrice nasceu e cresceu, as semelhanças com a metrópole americana dos dias de hoje se resumem à presença de alguns prédios icônicos em estado de abandono ou decadentes. Carros são raros, o Lago Michigan virou um grande pântano, e a maior parte da comida é congelada ou enlatada. Neste cenário desolador, decidiu-se décadas antes da jovem nascer que a culpa da guerra e de outras privações estava na personalidade humana. A população foi separada em facções, numa tentativa de erradicar os atributos responsáveis pela desordem no mundo. Assim, os que culpavam o egoísmo geraram a Abnegação, e os que acreditavam que a agressividade era a razão dos problemas formaram a Amizade. Aqueles que viam na covardia a origem de todos os males se juntaram à Audácia, enquanto os que repudiavam a ignorância se uniram à Erudição. Por fim, quem pensava na duplicidade como algo a ser exterminado formou a Franqueza. Cada grupo contribuiu com um setor diferente da sociedade: a Abnegação supriu a demanda por líderes altruístas no governo, a Amizade deu conselheiros e zeladores compreensivos, a Audácia protegeu a todos de ameaças externas e internas, a Erudição forneceu pesquisadores e professores inteligentes, e a Franqueza providenciou líderes confiáveis para o Judiciário. Mas, acima de tudo, em cada grupo, encontrou-se um propósito e uma justificativa para a própria existência. E é com a cabeça cheia de dúvidas que Beatrice descobre, durante seu teste de aptidão, que seus resultados são inconclusivos, pois apresenta inclinações para mais de uma facção, o que faz dela uma divergente. E no mundo da adolescente, ser divergente não é apenas anormal, é perigoso: em uma sociedade onde todos devem pertencer a um grupo, fugir ao padrão desperta o interesse dos líderes e pode representar uma ameaça ao status quo. Orientada a jamais revelar a verdade, Beatrice escolhe ser Audácia, o que choca sua família, mas vai de encontro a suas ansiedades, pois ela não se sente confortável na vida de devoção e supressão da individualidade da Abnegação, da qual fazem parte seus pais e na qual foi educada. Mas entrar para a Audácia não significa ser Audácia. Todo novato precisa passar pelo processo de iniciação, formado por uma série de testes violentos e potencialmente fatais, dividido em três estágios. O primeiro prioriza a preparação física; o segundo, a emocional; o terceiro, a mental. Para Tris, fracassar não é uma opção, pois a derrota significa ser uma sem facção, gente que vive na pobreza e no desconforto e está afastada da sociedade, longe daquilo que todos os grupos consideram realmente importantes, que é viver em comunidade. Conforme o processo de iniciação vai chegando ao final, a jovem se inteira das intrigas políticas entre as facções e percebe que a liberdade e a individualidade com as quais que ela tanto sonhava podem ter um preço alto demais, ao custo de seu próprio grupo original. Ela também entende que não é tão egoísta e inconsequente como pensava e que o altruísmo e a devoção ainda fazem parte dela. Afinal, Tris é Divergente.Fonte: Editora Rocco"
Símbolos das Facções
                                       
Então, essa é a sinopse feita pela editora, o que eu tenho pra falar é basicamente isso mas tenho a necessidade de incluir as emoções que senti lendo esse livro.
Logo de cara, nos primeiros capítulos, Tris descobre que é Divergente e que isso é extremamente perigoso, ela não sabe o porque e muito menos eu sabia, nesse momento do livro eu já estava louca pra saber o porque de ela ser Divergente faz ela ser perigosa, ai eu já comecei a me apaixonar, porque já estava envolvida, não conseguia mais parar. Ela escolhe a Audácia e durante o processo de iniciação, ela tem que enfrentar várias coisas, tanto quanto boas, tanto quanto ruins, as boas são os amigos que ela fez e o novo instrutor dela, Four (Quatro), as ruins são ter que enfrentar testes difíceis, pessoas que não a querem ali e pessoas que desconfiam do fato de ela ser Divergente, o que piora a situação. Na Audácia, Tris descobre várias coisas sobre ela, que nem ela mesma sabia, novas amizades, paixões e características, além de mudar bastante. No desenrolar do livro, ela vai se apaixonando por Four, o que deixa tudo mais emocionante e envolvente, ela vai descobrindo coisas que nunca haviam passado por sua cabeça e no final, descobre praticamente uma bomba, o que muda a história toda, descobre o porque de ser perigosa e descobre outros como ela, Divergentes. O livro acaba de um jeito fenomenal, eu nunca pensei que acabaria do jeito que acabou, que a história mudaria do que jeito que mudou, a cada página eu me surpreendia, a cada palavra eu queria mais, a cada capítulo eu deseja a "resposta".
A autora escreveu de um jeito que faz com que você ache que está fazendo parte da história, que faz com que você se imagine na história, vivendo tudo o que a Tris vive, reparando nas mudanças e procurando um lugar a qual pertença. Eu me identifiquei um pouco com a Tris, você pode não se identificar com ela, mas eu te garanto que: com algum personagem você vai se identificar. O livro não possui nada de fantasia, é em um mundo futurista, nada de bruxos, feiticeiros, demônios, nada disso, apenas ciência, sabedoria, criatividade etc.
Outra coisa são as facções, no mundo em que nós vivemos, eu diria que é normal ser Divergente, pois agora todos pensam de forma diferente, todos querem coisas diferentes. Eu me identifico com três facções: 
  • Audácia: gosto de adrenalina, gosto de ser diferente, de ver e fazer coisas novas.
  • Erudição: gosto de aprender as coisas, tenho desejo por sabedoria, gosto de saber como as coisas funcionam e o porque de funcionarem, gosto de conhecimento.
  • Abnegação: gosto de ajudar os outros, sempre que posso, ajudo as pessoas, sempre que posso, defendo as pessoas, mesmo não as conhecendo.
Você pode se identificar com apenas uma ou duas, mas não tem problema, afinal, todos somos diferentes.

Divergente é muito comparado a Jogos Vorazes, mas eu tenho uma dica: não se deixa enganar, as únicas semelhanças são que as histórias se passam em um mundo futuristas e com garotas narrando. Então leia antes de tirar conclusões precipitadas, como muita gente anda fazendo.

Conclusão: o livro não deu nada a desejar, só o próximo, Insurgente, que também é maravilhoso, mas deixaremos para a próxima. A narração é ótima, a história é ótima e a Veronica, cá entre nós, é uma das autoras mais criativas, a admiro muito.

Terá uma adaptação de Divergente para os cinemas, que eu mal posso esperar, ansiedade saindo pelos ouvidos! As cenas já foram gravadas e o lançamento está previsto para março de 2014, mas sobre a adaptação, será em outro post.

Beijos, gente, espero realmente que vocês tenham gostado. Fiquem bem e até a próxima! :)

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